Estou lendo o livro de Geoffrey Blainey – Uma Breve História do Mundo. Um livro espetacular, que aborda vários fatos históricos numa ótica não apenas política ou econômica, mas também cultural. Detalhes sobre como viviam os nossos antepassados aumenta o interesse pela História. Neste contexto, confira um Artigo sobre o Olhar do Imperador Constantino Acerca da Expansão Cristã.
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Mosaico mostrando o Imperador Constantino, séc. VII
Acabei de ler a respeito do imperador Constantino. De acordo com Blainey, algumas pessoas tomam decisões que mudam radicalmente o rumo da história. O autor defende que, considerando a história cristã, depois da crucificação de Cristo, Constantino deixou o legado mais influente.
Constantino (Constantino I) foi imperador da parte ocidental do Império Romano, de 306 a 337 da era Cristã. Antes de seu governo, o cristianismo não era tolerado, e geralmente os cristãos tinha terras confiscadas pelos romanos, além de sofrer grande perseguição.
A partir de 312, Constantino tornou-se cristão, e, consequentemente, passou a tolerar as práticas religiosas cristãs. Seguindo o exemplo do imperador, muitos romanos acabaram se convertendo ao cristianismo. Tempos depois, esta seria a religião oficial do Império Romano.
Depois da leitura, algo me veio na cabeça. Imaginem que este imperador, por algum motivo, tivesse uma visão geral dos acontecimentos relacionados ao cristianismo, depois de sua morte. Imaginem que ele pudesse ver o fruto de seu legado, a expansão de uma crença a partir do maior império da antiguidade, e que tornou-se a mais seguida de todos os tempos.
Se fosse realmente possível a ele ter estas visões, por quais motivos Constantino teria ficado orgulhoso, e por quais motivos teria ficado decepcionado?
Pergunta provocante. Antes de responder , temos que nos colocar na pele de Cosntatinus. Ele foi refem de Diocletianus, de modo a Diocletianus poder controlar melhor o pai de Constantinus. Diocletianus deu fim a 100 anos de anarquia militar, iniciando o governo linha dura Dominato e a Tetrarquia. Com objetivo numero 1 de evitar usurpaçoes fez uma seria de reformas. Acreditava que a legitimidad edo governo deveria se apoiar em algo mais que mera força das legioes e acreditava que a religiao oderia exercer este papel coesivo.
Constantino era de origem grega.Pode-se negar que todos os membros da igreja patrística eram gregos e anti-judaicos? Pode-se negar a inexistência de contemporâneos ou de indivíduos imediatamente anteriores à eles, seguidores de Jesus de Nazaré, que fossem judeus? Pode-se negar que o silêncio da história se refere também a documentos judeus relacionados ao cristianismo do Jesus de Nazaré? Pode-se negar que o Ocidente foi induzido a procurar respostas no judaísmo porque assim nada seria encontrado? Pode-se negar que foram os gregos que estiveram na liderança do cristianismo durante séculos? Pode-se negar que toda documentação cristã foi escrita em grego por este motivo? Pode-se negar que são os gregos e somente eles os narradores da história deste cristianismo? Não, nada disso pode ser negado. No entanto, quando não é negado na maior cara-de-pau, é ignorado propositalmente porque tais fatos ferem a versão oficial, incomodando demais àqueles que zelam pela singeleza filosófica cristã, e, nada além dela, eles estão dispostos a admitir.
http://www.scribd.com/doc/53745320/A-triste-comedia-academica
rigem grega.
Ai ai, Michel posta cada coisa em…
rsrs é divertido entrar nesse blog, vc só não aprende como se diverte também!!
Opa, me convide para jogar xD
Como este testo fala do imperio romano, resolvi postar aqui:
Acabei de receber um presente de minha mãe:
War: Imperio Romano
Nem o abri ainda, é um jogo de tabuleiro sobre o imperio romano.Um dia desses te comvido para joga-lo XD.
Oi, Guará, seja muito bem vindo. Procure pela obra do Hilário Franco Jr.: A Idade Media e o Nascimento Do Ocidente. Valeu muito a pena.
Olá prof.Michel,
Antes do sonho revelador, Constantino já verificara que as doutrinas do cristianismo já estavam consolidadas pela fé do povo.
Hoje, perceberia que nem todas as ramificações do cristinismo convergem para um mesmo ideal de fé. Muitas igrejas evangélicas hoje em dia contribuem mais para o fanatismo religioso de pessoas humildes do que para a prática de uma devoção genuína. Distorcem os ensinamentos de Jesus Cristo, e utilizam a religião em benefício próprio. Esta é minha opinião.
A propósito, gosto muito de história universal, exclusivamente a que se refere à Idade Média desde as Cruzadas e as Ordens religiosas. Você tem indicação de alguma matéria ou uma boa obra a respeito?
Exelente o seu blog. Voltarei mais vêzes.
Um grande abraço e que seu blog colha os resultados que você espera. Pois nota-se a dedicação e a força de vontade que você coloca nele.
Muito bom, Fernandão. Eu tinha feito referência, mas acabei não citando o Édito de Milão. A ironia é que a guerra acabou difundindo uma crença que, em sua essência, pregava a paz incondicional.
Caro Michel,
É inegável que não se pode falar sobre a expansão do cristianismo no mundo sem falar de Constantino… sem falar no “Édito der Milão” (http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Mil%C3%A3o).
Acho que ele poderia se orgulhar nos aspectos religioso e militar, o primeiro porque este “Édito da Tolerância” foi o marco inicial para que a Igreja Católica atravessasse séculos e chegasse até nossos dias com poderes inquestionáveis; o segundo, depois do sonho que teve em meio a uma batalha em que viu a cruz com a seguinte inscrição : “sob este símbolo vencerás”, (suposta causa de sua conversão), mandou pintá-la em todos os escudos e, a partir daí seus exércitos por pouco não reconquistaram toda a glória anterior de Roma.
O motivo para que ficasse decepcionado, caso sua conversão realmente tivesse acontecido por causa do espírito vivificante das palavras de Jesus, seria a institucionalização destas palavras e, através da religião, que ao longo dos séculos e até hoje se transformou no mais poderoso instrumento de poder e conquista, muito mais presa à palavra que mata do que ao espírito que vivifica.
Eu não sabia que tinha sido Einstein o criador deste poema. Obrigado pelo contributo. Um grande beijo