Conheça 3 legados do imperador Justiniano Para o Império Romano do Oriente, um dos maiores imperadores do Império Bizantino. Justiniano governou entre 527 e 565 e, seu reinado foi marcado por conquistas e desafios e boa parte do seu legado perdura até hoje.
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1. Manteve vivo o Império Romano
Mapa das conquistas de Justiniano
Você já deve ter ouvido falar que uma das medidas para conter a crise do Império Romano foi dividir o império em dois: o Império Romano Ocidental, com sede em Roma; e o Império Romano Oriental, com sede em Constantinopla. Após a Queda do Império Romano Ocidental devido as invasões bárbaras, restou o Império Romano Oriental – Império Bizantino -, que resistiu a estas invasões. Desde o início de seu reinado, Justiniano tinha o desejo de restaurar a unidade do Império Romano. E quase conseguiu. O imperador conseguiu vencer diversos povos bárbaros, reconquistando a África do Norte dos Vândalos; a Itália dos Ostrogodos; e o sul da Espanha dos Visigodos.
2. Preservou o Direito Romano
Há quem considere o direito romano um dos pilares da civilização ocidental, juntamente com a moral judaico-cristã e a filosofia grega. Após a Queda do Império Romano Ocidental, boa parte do direito romano desapareceu, mas não totalmente, graças a intervenção do imperador Justiniano. Ele fez uma atualização do direito romano, mandando reunir e coordenar leis e decretos de Roma numa obra, que ficou conhecida como Código de Justiniano, ou Corpus Juris Civilis. Boa parte do que se conhece em termos de direito e legislação, foi retirado do Código de Justiniano.
3. Enfrentou a Revolta de Nika
Hipódromo onde iniciou a Revolta de Nika
Este não é bem um legado, mas a Revolta de Nika foi um acontecimento marcante no reinado de Justiniano. Uma das grandes revoltas populares na História ocorreu devido ao descontentamento motivado pelos crescentes gastos militares, entre outras medidas políticas impopulares tomadas pelo imperador. O pretexto para a revolta ocorreu no Hipódromo de Constantinopla, onde os bizantinos acompanhavam as disputas a cavalo. A suspeita de fraude na vitória de uma das corridas gerou tumulto que logo se transformou em revolta. O povo marchou contra a morada do imperador aos gritos de “Nike” que, em grego, significa “Vitória”. Daí provém o nome da revolta. Ao fim, o movimento foi esmagado com violência.
O Egito era rico demais para permanecer sob baixos impostos no Califado. Mas a mais importante mudança dentro do Islam que afetou a relação dos conquistadores com os conquistados do Egito aconteceu na Persia conquistada.
Os pontos de contato ideológicos de monofisitas e islâmicos eram poucos. O verde, cor da torcida organizada na corrida de bigas na capital romana que era monofisita, foi adotada como cor do Islam. Os símbolo do Crescente e da Estrela (que é o Planeta Vênus) foi adotado pelo Islam tardiamente, era simbolo dos deuses tutelares (Artemis e Afrodite) de Bizantium antes mesmo de ser tornar a Nova Roma crista. A visão monofisita da Trindade Cristã realmente é mais próxima do monoteísmo radical do Islam. Issa (Jesus) é um importante profeta de Alah que não morreu, foi arrebatado com corpo e tudo para o Ceu como Elias, no Koran. Mas nada há parecido com o Culto a Maria dentro do machista Islam. O principal motivação era que os dois lados queriam livrar o Egito do governo romano legitimo na época, mas calcedoniano.
Mas o Egito hoje tem maioria islâmica e minoria cristã monofisita (Copta). Como acaba a lua-de mel entre islâmicos e monofisitas? Isto já outra historia onde o imperador Justinianus participa muito pouco, na verdade, deve ser até inocentado.
Onde le-se Cristão é Cristo.
Por outro lado a crença firme de certos setores do clero que somente um Cristão que chorasse, sentisse dor e morresse seria capaz de nos dar exemplo ético e o perdão do deus Pai, acabou resultando no principal atrativo da religião para muitos é principalmente a sobrevivência tímida que sseja, do antropocentrismo clássico que nos levaria a Renascença, as Navegações e a Revolução Científica do séc XVII.
Ao longo da história do cristianismo desde Constantinus a tendência era realmente todos se tornarem monofisitas. A elite reinante necessitava que a figura do imperador fosse o Substituto na Terra de alguém que fosse nada menos do que Deus. E o culto à Maria era muito popular . Além disso o monofisitismo era mais aceito na província mais preciosa.
Assim ato de Justinianus a favor de monofisitismo após morte de sua esposa contribui significativamente para que quase todo Oriente Médio hoje seja islâmico. Se o império romano se tornasse calcedoniano-monofisita, lutaria coeso contra persas e principalmente contra islâmicos.
O round acaba com os dois impérios arrasados e nenhum deles conseguindo uma milha de terra além da fronteira pre-guerra. Então surgem do deserto árabe, os islâmicos. Eles conquistam todo imperio persa. O império romano sobrevive, maS perde suas melhores províncias definitivamente porque os monofisitas os saudam como Libertadores. Os islâmicos dão motivo. Os conquistadores reduzem os impostos e permitem o monofisitismo especialmente no precioso Egito.
Persas e bizantinos se envolvem no round mais sangrento e inconsequente. A guerra ganga colorido de Cruzada porque os perdas se julgam exército de Aura Mazda e os romanos seriam exército do diabo. Já os romanos(bizantinos) lutam divididos. Os monofisitas lutam de má vontade.
Os últimos imperadores até conquista isamlica do Egito , tentam acabar com a guerra impondo o monotelitismo. Não importa se Jesus tinha uma natureza divina ou se tinha duas naturezas ( humana e divina), mas que ele tivesse uma vontade inabalável, igual a de Deus Pai. A solução de compromisso não agradou a ninguém e as tropaS imperiais tiveram que lutar contra os dois grupos. Os imperadores fecharam com o calvedoniano , mas tinham problema outros além dos monofisitas: pestes, usurpadores, separatistas e o império persa.