Neste resumo, você vai conhecer como Portugal promoveu a administração colonial do Brasil, os motivos, o sistema de capitanias hereditárias, o governo-geral e os principais envolvidos no processo. Ao terminar de ler, confira outros recursos para você aprender mais, como videoaulas, questões, mapas mentais, dentre outros
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Antecedentes
A chegada dos portugueses ao território brasileiro, em 1500, não teve, inicialmente, a intenção de colonizar o território. Durante 30 anos, Portugal se limitou a explorar o pau-brasil, madeira com grande valor na Europa. Ocorre que vários outros países, como Inglaterra, Holanda e França, mandavam corsários e expedições para se apropriar da valiosa madeira. Estes países se sentiam prejudicados com o Tratado de Tordesilhas.
Estes ataques motivaram o governo português a enviar expedições guarda-costas para proteger o litoral. Porém, estas expedições tiveram pouco resultado. Em 1530, o rei de Portugal organizou a primeira missão para colonizar o território. Comandada por Martin Afonso de Souza, o objetivo era povoar, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
A partir daí, Portugal iniciou a administração de sua colônia. Esta administração tomou forma através do sistema de Capitanias Hereditárias e Governo Geral.
As capitanias hereditárias
O sistema de capitanias hereditárias foi implantado no Brasil, pelo rei Dom João III, a partir de 1534. Consistiu na divisão do território em 15 lotes concedidos a 12 donatários interessados em vir colonizar com os seus próprios recursos. Era organizado através de dois documentos: a carta de doação e o foral. O primeiro realizava, oficialmente, a doação do lote. O segundo determinava os direitos e deveres dos donatários.
Dentre os direitos dos donatários, estava a fundação de vilas, doação de sesmarias, escravização de indígenas e livre exploração das minas. Apesar das vantagens oferecidas aos donatários, o sistema encontrou várias dificuldades, como a falta de recursos, ataques estrangeiros, hostilidade dos indígenas e ausência de um organismo centralizador.
Além disso, muitos donatários não vieram tomar posse das terras. Diante destas dificuldades, apenas duas capitanias conseguiram realizar o que a metrópole desejava: Pernambuco e São Vicente. Um momento marcante da administração colonial portuguesa.
O governo geral
Com finalidade de superar as dificuldades das capitanias e centralizar a administração da colônia, Dom João III criou, em 1548, o governo-geral. Esta centralização foi necessária para impedir o abuso de poder por parte dos donatários, combater a pirataria, deter a hostilidade dos indígenas e incentivar a economia.
O governador-geral administrava a colônia de acordo com um regimento e ordens vindas de Portugal. Os três primeiros governadores-gerais foram Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá. Além do cargo de governador Geral, havia o cargo de provedor-mor, encarregado da administração e arrecadação; ouvidor-mor, que cuidava das leis; e capitão-mor-da-costa, responsável pela defesa do litoral.
Este sistema durou até a vinda da família Real portuguesa, em 1808. Durante um bom tempo, a capital da colônia foi Salvador, na Bahia. Em 1763, a capital foi transferida para o Rio de Janeiro.
Me ajudou muito
OBRIGADA DE VERDADE!
Perfeito!!Me ajudou bastante!!
o Professor valderi é um tímo professor de historia aprendi muito com ele pareabnés
Bem, o texto é bom e me ajudou em outras coisas mas o que eu queria saber e ainda quero é quais eram os termos da sociedade colonial da administração colonial e do trabalho colonial. Aguardo respostas obrigada.!
As capitanias foram divididas em 15 lotes, mas foram distribuídas a 12 donatários. E os outros 3 lotes? Onde a história os coloca? Quem os administrava? Por que não aparecem nesse texto? Qual o desfecho deles? Preciso entender.
Devo dizer que estou muitíssimo interessada. É muito bom ter um histórico desses. Agradecida.
Eliziane.
legal obrigada vc me ajudou
ÓTIMO
Olá. Quando baixo este resumo aparece dos hebreus, e não da administracão colonial…
Então no século XVIII é descoberto ouro nas MG por bandeirantes paulistas. Ocorre guerra entre comerciantes portugueses e estes mestiços paulistas. A Coroa pune os revoltosos separando o território minerador da imensa capitania SP. (Assim nasce a capitania MG) e designa que todo ouro mineiro para Europa seja exportado por apenas um porto: cidade do Rio de Janeiro. Daí para esta cidade ser transformada em capital de toda a colonia foi um pulo. Salvador entrou em decadência e explodiu a Conjuração Baiana. Interessante como a descoberta de ouro mudou a historia de quatro futuros estados brasileiros.
Interessante notar como se fez a ascensão da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro dentro da administração colonial.Ela tem começo dificil precisa ser fundada e refundada. Ela começa como mera base militar antifrancesa, enquanto São Paulo de Piratininga, como um colégio jesuíta para os nativos no planalto, como uma oposição a atividade escravizadora de nativos dos bandeirantes que partiam de São Vicente no litoral a capital de uma das poucas capitanias hereditárias a a dar certo. Na fundação das duas cidades ha dedo dos mesmos jesuítas.