Neste resumo, você vai conhecer a história da China Antiga, seus imperadores, as poderosas dinastias, as invenções chinesas que mudaram o mundo, a rota da seda e suas antigas construções. Ao terminar de ler, confira outros recursos para você aprender mais, como videoaulas, questões, mapas mentais, dentre outros
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Antecedentes
Os antigos chineses gostavam de situar o seu território no centro do planeta. Todos os outros territórios, segundo eles, eram habitados por bárbaros. Dessa concepção de mundo deriva o nome tradicional que ainda hoje os chineses utilizam para designar o país: Zhongguo, que significa Império do Meio.
Na parte leste do território, se encontra a chamada Grande Planície de China. Dois rios que nascem nas montanhas, correm por ela: o Huang-Ho – também chamado de rio Amarelo – e o Yang-Tsé-Kiang. Durante muito tempo, acreditou-se que as margens do rio Huang-Ho foram o berço de toda esta civilização. Porém, os atuais historiadores admitem outros locais de desenvolvimento da cultura chinesa.
Os soberanos chineses eram considerados garantia da ordem do mundo, e se proclamavam Filhos do Céu. Assim, os soberanos desempenhavam papel político e religioso no decorrer das várias dinastias que existiram na China.
O primeiro imperador
Qin Shi Huangdi tornou-se imperador chinês pela força das armas e, ao tomar o poder em 221 a.C., proclamou-se Primeiro Augusto Soberano. Considerado o fundador da China antiga unificada, o seu reinado ficou caracterizado por muitas inovações, como o calendário, um sistema único de escrita e o uso de pesos e medidas.
Além disso, convocou camponeses para construir estradas e canais, secar zonas pantanosas e comandou a construção da Grande Muralha, com o objetivo de repelir os bárbaros do norte. Este imperador foi também um centralizador, aplicando em toda a China antiga uma legislação civil e militar. Apesar das suas realizações que empreendeu em seu reinado, tornou-se um soberano detestado.
Antes de morrer, Huangdi ordenou que fossem feitas cerca de sete mil estátuas de guerreiros em tamanho natural para serem colocadas a leste de seu túmulo. Essas estátuas eram de terracota – argila cozida ao forno.
Dinastias Qin e Han
Costuma-se dividir a história da China Antiga nos períodos em que linhagem de reis ou dinastias governaram o território. Assim, a Dinastia Qin teve início com o reinado de Huangdi, em 221 a.C., e terminou com sua morte, em 207 a.C.
A Dinastia Han, por sua vez, iniciou em 206 a.C., quando um líder chamado Liu Bang tomou o poder. Esta dinastia durou até 220 d.C. Uma das características dessa dinastia foi a política de conceder presentes caros – seda, espelhos de bronze, perfumes e joias – aos vizinhos da Ásia central. Era uma forma de comprar aliados.
Foi na época dos Han que os chineses, que se julgavam o centro do mundo, descobriram que outros povos viviam a oeste de suas fronteiras. O contato com estes povos passou a ser cada vez maior. Neste período, a China antiga também conheceu um considerável aumento da população e uma série de avanços técnicos, como a invenção do carrinho de mão e do moinho movido a água.
A Rota da Seda
A construção de trechos da Grande Muralha ajudou a abrir um caminho da China para o Ocidente. Este caminho ficou conhecido como Rota da Seda. A demanda por seda chinesa durante muito tempo esteve em alta em mercados como a Pérsia, a Turquia, a Índia e até o Império romano.
Os dois impérios, romano e chinês, sabiam um da existência do outro, mas a enorme distância e dificuldade de transporte tornava inviável um contato mais estreito. Desta forma, a Rota da Seda contribuiu para estreitar estas relações, especialmente de forma comercial. A rota foi utilizada ainda durante boa parte da Idade Média.
Dinastias Tang e Song
Em 220, houve um golpe militar que derrubou a Dinastia Han. Durante três séculos o poder ficou descentralizado. A reunificação da China ocorreu a partir da Dinastia Tang, que durou de 618 a 906. Porém, enfraquecidos por uma série de rebeliões, esta dinastia foi derrubada e a China ficou novamente dividida.
Em 960, a Dinastia Song tomou o poder e tentou reunificar o império, mas a tentativa fracassou, sobretudo, por causa da invasão dos mongóis. Este povo de pastores nômades do centro da Ásia, liderados por Gengis Khan, acabou de vez com o poder da dinastia.
Assim, a história do fim da Dinastia Song se confunde com a história dos herdeiros de Gengis Khan.
O domínio mongol
Considerados valentes cavaleiros, os mongóis ocuparam todo o território chinês em 1279 e governaram durante quase um século. Ao chegar ao poder, aboliram os métodos administrativos dos chineses e tentaram governar segundo suas próprias tradições.
Porém, gradualmente passaram a aceitar e a utilizar os métodos dos chineses, sendo que alguns dos últimos imperadores mongóis absorveram profundamente a cultura da China. O viajante italiano Marco Polo, que atravessou toda a Ásia pela Mongólia, chegou à China no tempo em que o território era governado por Kublai Khan, neto de Gengis Khan.
Dinastias Ming e Qing
Por volta de 1368, houve uma grande insurreição no território chinês. A partir daí, a Dinastia Ming instalou-se no poder e comandou o império até 1644. Essa época é considerada, do ponto de vista artístico, a Idade de Ouro da China.
A Cidade Proibida de Pequim foi criação de Yung-Lo, o terceiro imperador Ming, que também restaurou uma parte da Grande Muralha.
Uma das últimas dinastias foi a Dinastia Qing, que durou de 1644 a 1911. Com o tempo, esta dinastia tornou-se incapaz de evitar a dominação de países estrangeiros na China.
Guerra do Ópio
O império chinês, sob comando dos Qing, buscou impor sua soberania em relações aos países estrangeiros que se instalaram na China. Uma das medidas foi proibir o comércio de ópio, uma droga vendida pelos ingleses. Esta medida fez a China entrar em guerra contra nações ocidentais.
Em 1840, a Inglaterra, juntamente com outras potências ocidentais venceu a China na Guerra do Ópio. Derrotada a China teve que acatar as decisões estrangeiras, que aumentaram ainda mais suas áreas de influência sobre o território chinês.
Período republicano
Em 1912, nacionalistas chineses, liderados por Sun Yat Sen, derrubaram a Dinastia Qing e fundaram a Primeira República Chinesa, conquistando maior autonomia para China. Nas décadas seguintes, houve um desentendimento entre nacionalistas e comunistas da China, fato que desencadeou uma guerra civil que afetou diretamente todo o território.
Esta guerra civil só terminou que só terminou em 1949 com a vitória dos comunistas liderados por Mao-Tse-Tung. Este líder iniciou a chamada República Popular da China. Atualmente, a China é o país mais populoso do mundo e vem se tornando uma economia cada vez mais forte e competitiva. Possui um governo comunista, com economia capitalista.
O confucionismo
Quando estudamos a história da China, é importante conhecermos um dos seus maiores sistemas filosóficos, o confucionismo, criado pelo chinês Confúcio, no século VI a.C.A principal ideia desta filosofia é a busca do Tao, ou caminho superior. Confúcio dizia que, por meio deste caminho, é possível ter uma vida boa, com equilíbrio entre as vontades materiais e espirituais.
O confucionismo também possui abordagens pedagógicas, políticas e morais. Seus valores mais importantes são: disciplina, estudo, consciência política, trabalho e respeito aos valores morais. Entre os séculos II e começo do XX, o confucionismo foi a doutrina oficial na China, dividindo espaço com outras doutrinas, como o budismo, o islamismo, o cristianismo, entre outras.
Atualmente, acredita-se que existam cerca de 6,5 milhões de adeptos do confucionismo no mundo todo.
Frutas e outros alimentos que hoje parecem tào tipicas do nosso cardápio vieram do subtropical chinês/Indochina/Indonésia: chá preto, pêssego, ameixa,manga, arroz, banana.
Papel, bússola, pólvora, macarrão alcançaram a Europa ocidental vindos da China também. Mas o produto de exportaçao chinesa para Ocidente que alcançavam maior lucro era a seda. Por muito tempo, contrabandistas vindos do oeste tentaram obtar o segredo da seda, até monges bizantinos conseguissem aprendem todo ciclo de produçao e trouxessem ocultos em tocos de bambu, as larvas e as vitais folhas de amoreira, que os bichos comem.
A enorme China tem uma enorme história. A maior parte do tempo ele esteve unificada, apesar de intervalos de fragmentaçao política. A Primeira Unificaçao historicamente documentada é a realizada por QynShiHuangDi, mas nao está excluído que os mitos estejam certos e que tenha havido outros periodos de unificaçao anteriores. A geografia da China também favorece cantralizaçao política. A China é mais fria e seca e plana no Norte e no Oeste, porem quente e úmida e montanhosa ao sul. Isto é contrabalançado pelos rios Amarelo e Azul , em boa parte navegáveis, garantem as cominicaçoes oeste-leste e ao sistema de canais artificiais construidos já no periodo dos Estados Combatentes, que chegou a interligar Amarelo e Azul, norte ao sul. As grandes planícies e o uso de cavalos possibilitaram muitas estradas, incluindo para fora do império por onde se exportava a seda. A navegaçao marinha só foi realmente estimulada por periodo do dominio mongol (Era Yuan) e um breve reinado da Era Ming, mas com resultados impressionantes ,mas efêmeros. Diante da facilidade geral de transportes, a centralizaçao política foi muito facilitada, porem nao só tropas e produtos transitavam pela China e além dela. Idéias (arte grega, siderurgia persa, cristianismo nestoriano) e doenças (peste negra) também, nos dois sentidos da Eurásia. A centralizaçao política tende a impedir a geraçao de idéias, mas tende a facilitar sua transmissào.
Ainda em periodo pré-escrita os chineses expulsaram da China ou aculturaram outros povos não-chineses. Em Taiwan-Formosa (atual China nacionalista) estavam falantes do tronco austronésio que originaria os polinésios que conquistariam o oceano Pacífico.
A cultura chinesa pre-historica já tinha algumas caracteristicas da China Han e pos Han. Uma fissura por jade, uma tradiçao divinatoria (I Ching) , os prtotipos de acupuntura ( o mapa dos meridianos completo nasceria por tentativa e erro durante seculos) , a domesticaçao da mariposa da seda, a religião totemista (que aos poucos daria origem no seculo VI aC ao taoismo – quem nao conhece aquela bola rolante de duas cores com dois pinguinhos na bandeira da Coreia do Sul?).
Os pictogramas-ideogramas com poucas modificaçoes é usado até hoje e possibilita que falantes de vários idiomas (han-mandarim, cantones, …) chineses e nao-chineses (japoneses sao capazes de ler um jornal chines mesmo hoje em dia, porque o kanji é a escrita chinesa com pouca mudança).
Algumas influências culturais vindas do sul desde a era Shang vem do sul (tecnologia do cobre, plantio do arroz, criaçao do búfalo). O arroz tomou lugar do trigo e do painço pela China especialmente após imperio Han conquistar os reinos vietnamitas Nan-Yueh e Anam.
QynShiHuangDi apenas emendou as varias fortificaçoes viradas para a estepe que os varios reinos chineses nortistas já tinham antes da derrota deles para os exercitos de QynShiHuangDi. Ele reinou ao melhor estilo faraó, com algo similar ao direito divino dos reis, mas sem descurar de um forte aparato policial para garantir obediencia. Visando melhor controle padronizou tudo que pode. Unificou as varias moedas e unidades de peso, as larguras das estradas. E para apagar a memorias nacionalistas locais que já tinha havido varias Chinas, fez algo pelo qual é criticado até hoje. Ele apagou os textos que narravam as historias das outros Estados combatentes chineses, exceto a Prussia Chinesa: Qyn e por isto ZongKuo passou a ser tb chamado de China. Com uma grande queima de livros e assassinato de intelectuais ao estilo Hitler.
Por isto sabemos pouca coisa das outras Chinas.
O reino Qyn no oeste, seu rei, seus primeiros ministros (tiveram seus Bismarcks), sua politica economica e militar lembram muito a Prussia e seu papel na Unficaçao Alemã. O primeiro imperador lembra muito Julio Cesar, muito provocador, enquanto Liu Pang lembra mais Otavianus Augustus, muito conciliador e oportunista e por isto mesmo, menos famoso,mas pai de uma obra mais duradoura.
Kiang é rio em chinês han. Assim Huango e Yangtsé as vezes sao chamados respectivamente de rio Amarelo e rio Azul. O pau realmente come para saber onde surgiu a civilizacao chinesa, mas mesmo que nao se ligue ao vale do Amarelo, certamente ela veio do Oeste. A mitologia (como na Biblia) é capaz de dar nomes e duraçòes de vários lideres semideuses em datas bem recuadas ,mas com confirmaçao historiaca-arqueologica recua-se até uma dinastia chamada Hsia ou Xiá (que significa Ocidental).
O costume de enterrar gente com o rei morto é sumerio e prosperou quando havia várias “Chinas” (o costume foi abrandado pelo primeiro imperador vide os guerreiros de Xian que nao sao gente de verdade).
A metalurgia do ferro mais antiga na China é tecnologia vinda da Persia em seculo V aC.
As bigas vem do Turquestào Chinês para a China prop dita.
A dinastia Shang, Chou e a dinastia unficadora todas vem do oeste.
A crença de que sua terra é o Umbigo do Mundo nào é exclusiva dos chineses. Os gregos tinham Delfos, os quichuas(incas) tinham Cuzco e os nativos de Pascoa chamavam sua ilha de Rapanui. Todos termos com a mesma ideia.
Caramba! Ótimo resumo. Foi até além da China Antiga propriamente dita e chegou a China de hoje.