Neste resumo, você vai conhecer as características da Igreja medieval e seu papel durante a Idade Média. Vai aprender sobre a hierarquia e a convocação das Cruzadas. Ao terminar de ler, confira outros recursos para você aprender mais, como videoaulas, questões, mapas mentais, dentre outros
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Antecedentes
A Igreja Católica se originou no seio do Império Romano do Ocidente, a partir do momento que o cristianismo deixou de ser uma ameaça ao poder de Roma para tornar-se aliado. Em 313, Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Mais tarde, em 391, o imperador Teodósio proclamou o cristianismo religião oficial do império.
Após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, a Igreja deu unidade à Europa, convertendo vários germânicos ao cristianismo. Na Europa Central, vários territórios foram unificados sob seu poder, originando o que se denomina de Sacro Império Romano-Germânico.
O poder da Igreja
A Igreja foi a instituição mais poderosa da sociedade medieval do ocidente. Seu poder rivalizava com os grande reinos da Idade Média. A arquitetura religiosa, como no caso das grandes catedrais, era símbolo deste poder. Na Idade Média, a riqueza era medida pela terra, e a Igreja chegou a ser proprietária de dois terços das terras na Europa. A maior parte dos bispos eram proprietários de terra, sendo sua função considerada, para alguns, um grande negócio.
Neste sentido, o apego de alguns setores da Igreja aos bens materiais foi alvo de muitas críticas. Este apego podia ser identificado na venda de cargos eclesiástico e relíquias religiosas. Além disso, havia ainda a venda de indulgências, ou seja, venda de perdões. Muitos fieis davam bens para a Igreja, na promessa de que obteriam perdão para os seus pecados. Em alguns casos, pecados maiores exigiam pagamentos mais vultosos.
Organização da Igreja
A direção da Igreja Católica estava nas mãos dos papas e bispos. Cada bispo administrava um território denominado diocese, auxiliado pelos cônegos. Por sua vez, as dioceses eram formadas por várias paróquias, administradas por um padre.
A Igreja estava organizada como um verdadeiro estado, mais poderoso do que os reinos medievais. Alguns mosteiros e abadias medievais eram enormes feudos, com numerosos servos.
Ordens monásticas
As Ordens Monásticas foram fundadas por homens que dedicavam a vida à oração, ao estudo e ao trabalho manual. Algumas destas ordens foram a Beneditina, a Franciscana, a Dominicana, entre outras. No decorrer da Idade Média, várias ordens religiosas foram fundadas com o objetivo de combater a corrupção e o acúmulo de riquezas em partes da Igreja.
O papel dos monges foi muito importante. Do ponto de vista religioso, pois eles contribuíram para a conversão dos povos germânicos ao cristianismo. Do ponto de vista econômico, contribuíram para melhorar os métodos de produção agrícola e, do ponto de vista cultural, foram responsáveis pela conservação do conhecimento, pois muitas abadias possuíam bibliotecas.
As abadias se assemelhavam a pequenas cidades, e possuíam igrejas, grandes bibliotecas, quartos (celas), oficinas para produção e conserto, carroças, estrebarias, etc. Uma da maiores foi a Abadia de Cluny, na França.
O canto gregoriano
Canto Gregoriano, ou Cantochão, é o nome que se dá à música monofônica, de apenas uma melodia, sem acompanhamento. Seu nome deriva do papa Gregório I, que comandou a Igreja entre 590 e 604.
Gregório I empreendeu uma reforma na Igreja e passou a implementar este tipo de canto nas celebrações religiosas.
As Cruzadas
As Cruzadas foram movimentos militares que partiram da Europa com objetivo de livrar a Terra Santa e Jerusalém das mãos dos muçulmanos. Foram convocadas pelo papa Urbano II, em 1095. Entre a primeira e a última, passaram cerca de duzentos anos. O termo “Cruzadas” deriva da cruz pintada nas armaduras dos voluntários. Foi um dos grandes eventos da Igreja Medieval.
Foram realizadas, ao todo, oito Cruzadas. Destas, considera-se que apenas a primeira teve algum êxito. No geral, as expedições eram mal organizadas e, ao final, não cumpriram seu objetivo. Vale ressaltar que não foram apenas causas religiosas que estimularam estas expedições. Alguns aderiram para fugir da pobreza que viviam, outros iam em busca de aventuras, trabalho ou fortuna que não tinham em suas terras.
Apesar de não terem conseguido reconquistar a Terra Santa, as Cruzadas provocaram grandes mudanças, como a reabertura do mar Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeu, além de intensificarem a crise do feudalismo, contribuindo para o ressurgimento do comércio na Europa Ocidental.
Tribunal da Inquisição
Durante a Idade Média, alguns segmentos da Igreja reforçavam a unidade religiosa de forma dominadora e repressora. Depois das Cruzadas, à medida que sentia enfraquecida, a Igreja buscou formas mais violentas de reagir.
Neste contexto, surgiu a Inquisição, no século XIII, que consistia em um tribunal religioso que julgava e condenava pessoas consideradas hereges. Herege era a denominação dada àqueles que manifestavam crenças ou dogmas estranhas ao catolicismo, mesmo sendo cristãos. Os praticantes de heresias eram, muitas vezes, queimados em fogueiras.
O órgão da Igreja encarregado de levar adiante as atividades da Inquisição se chamava Tribunal do Santo Ofício.
Idade das Trevas
Idade das Trevas foi um termo cunhado por Petrarca, no séc. XIV, para se referir à decadência da literatura latina. Posteriormente, foi utilizada por protestantes, no séc. XVI, e pelos iluministas, no séc. XVIII.
O termo é depreciativo, e faz referência a um baixo grau de desenvolvimento cultural – em especial, na Alta Idade Média – devido ao controle social imposto pela Igreja Medieval.
Porém, atualmente, os historiadores contestam o termo, pois o período foi marcado pelo nascimento das universidades, o desenvolvimento de técnicas agrícolas, renascimento carolíngio, surgimento da álgebra, entre outros.
As realizações de F2 no oriente dividiram a nobreza feudal da Europa, enquanto isto H3 morreu e Gregorio IX assumiu, jurando retomar a linha de I3. Ele foi esperto e começou revogando a ridicula excomunhão do imperador F2. Depois formou um exercito e invadiu as 2 Sicilias. F2 reagiu rapido, recuperou os territorios e contratacou invadindo o territorio papal. G7 pediu a paz, Mas conseguiu tirar de F2 concessoes de seu exótico poder absoluto nas Sicilias.Enquanto isto, agora outro de seu filho estava agindo como seu regente no trono da Alemanha. O “garoto” henrique VII (H7) não tinha jogo de cintura como Conrad e queria que os poderosos duques agissem como os suditos nas Sicilias. Acabou derrotado por eles e tendo que fazer muitas concessoes ao inves de centralizar o poder. A Liga Lombarda recrudesceu sua oposição.Gregorio IX excomungou H7, que permanecia com sua politica. F2 sozinho foi para Alemanha destronou o filho H7 e o prendeu.
Os franciscanos formavam uma ordem recentemente permitida pelo saudoso I3, H3 nada pode fazer. O papado de H3 foi aguentar as “travessuras” do pupilo imperial do seu antecessor.
O papa ficou fulo com F2 o que mais poderia fazer? F2 se aproximou dos franciscanos, e tomou a força a grana de ricos da cidade de Roma e a distribuiu para pobres que chamou de verdadeiros cristãos, quando nobres ligados ao papa questionaram sua vitoria sem sangue no Oriente.
F2 investiu a Ordem Militar Teutonica contra os prussianos originais, uma tribo eslava, em uma Cruzada do Norte, e autorizou a posse das terras conquistadas. Era melhor manter estes doidos fieis ao papa longe da Alemanha. O papa rugiu que a cruzada que ele queria era outra, uma Sexta para a Terra Santa. F2 tinha um jeito obliquo de resolver suas coisas. Embarcou com suas tropas e a Ordem Teutonica,mas uma tempestade e doença o fizeram voltar. O papa H3 o excomungou pela segunda vez. Ele então partiu na Sexta Cruzada definitivamente.Todas as tropas europeias que já estavam na Terra Santa obedeceram de ma vontade a um excomungado. Então F2 resolveu aceitar a oferta que o amigo sultão Al-Kamil, parente do “terrivel anticruzado” Saladino, fez várias vezes para ele. O sultão devolveu todas as cidades imprtantes na Biblia cristã para F2 sem que ele precisasse disparar uma flecha: Belem, Nazaré e Jeruasalem ,mais um corredor que as ligasse até o porto cruzado de Acre. O papa ficou fulo com a vitória do excomungado sem derramar sangue onde tantos haviam falhado.
O papa exigiu outra Cruzada, F2 disse que a faria somente se o papa o apoiasse na reconquista das ricas cidades da Italia do Norte que estavam se revoltando. Quando o papa e o imperador pediram a ajuda destas cidades em uma nova Cruzada, elas ressucitaram a antiga Liga Lombarda antiimperial que tanto atazanou o Frederico I Barba Ruiva.
H3 forçava periodicamente F2 a liderar uma cruzada para invadir o Egito. Mas ele era amigo pessoal do sultão, como os venezianos. Ele adiou enquanto pode. E o sultão mais que se preparou para ela. Quando F2 enviou tropas alemães, nao foi chefiar em pessoa. Seu enviado acabou se curvando a liderança do enviado do papa, que nao sabia nada de liderar tropas. O sultão venceu facil a Quinta Cruzada. O papa furioso com F2 o excomungou, mas ele não era como quase todo europeu da epoca e “cag..” para a excomunhão.
I3 morreu contente ao contrario de G7. Uma santa jura que viu seu fantasma envolto em chamas do Purgatorio e Dante na Divina Comedia poe a alma de I3 no Inferno. F2 portanto mostraria suas garras para o sucessor de I3, Honorius III (H3).
F2 apesar de imperador alemão, passou mais tempo, na sua amada 2 Sicilias (onde montou um aparato no local, em 1231, que o tornou o primeiro monarca absoluto da Europa Ocidental, baseado na historia do imperio bizantino e do califado) ou em Cruzada. Na feudal Alemanha, deixou seu filho Conrad para defender seus interesses.Tarefa espinhosa.
Filipe II da França via I3 com muita desconfiança, mas a Cruzada do papa, entregou todo o poder temporal da Ocitania ( o sul da França) de mão beijada para ele. Mais um para a rede de reis aliados do superpapa.
João Sem Terra tb lucrou com sua submissão ao papa. Conseguiu que ele anulasse a obrigação do rei com a Carta magna e mais tarde João conseguiu dobrar os invasores franceses e os rebeldes ingleses.
Acontece que F2 tb tem seus proprios planos. Educado em latim, grego, arabe, alemão, conseguiu uma visão muito relativista, realista, pragmatica e materialistas das coisas. Com interesses intelectuais muito diversos, ele honraria seu apelido de Stupor Mundi.