Neste resumo, você vai conhecer a história do império dos incas, uma das civilizações mais importantes da América do Sul. Você vai aprender sobre sua organização política, social, econômica e sua cultura. Ao terminar de ler, confira outros recursos para você aprender mais, como videoaulas, questões, mapas mentais, dentre outros
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Antecedentes
A civilização inca foi uma cultura andina pré-colombiana que existiu na América do Sul. Era um Estado-nação que durou de cerca de 1200 até a invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa, em 1533.
O Império Inca incluía regiões desde o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cuzco, que, na língua quíchua, significa “umbigo do mundo”.
Política
A civilização inca passou a tomar a feição de um grande império a partir do governo do imperador Pachacuti, que incorporou outras populações ao poderio inca militarmente. O imperador era chamado de “O Inca” ou “Sapa Inca”. O Sapa Inca era o principal guardião de todos os bens pertencentes ao Estado, incluindo a propriedade das terras.
Os terrenos cultiváveis eram divididos em três parcelas distintas: a terra do Inca, destinada ao rei e seus familiares; a terra do deus-sol, controlada pelos sacerdotes; e a terra da população. O Sapa Inca era venerado como descendente do deus-sol Inti, sendo carregado em liteiras com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais que demonstravam sua superioridade.
Sociedade
A sociedade inca era estratificada e dividida em quatro classes principais. A primeira era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. Estas pessoas controlavam o Império Inca e muitos viviam em Cuzco. A seguir, estavam os governadores das quatro províncias em que o Império Inca era dividido. Eles tinham muito poder pois organizavam as tropas, coletavam os tributos, cabendo-lhes impor a lei e estabelecer a ordem.
Abaixo dos governadores, estavam os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e a resolução de pequenas disputas, podendo inclusive atribuir castigos. Mais abaixo estavam os camponeses, que eram a maioria da população.
Entre os camponeses, a estrutura básica da organização territorial era o ayllu. O ayllu era composto por diversas famílias cujos membros consideravam possuir um antepassado comum. A cada ayllu correspondia um determinado território. O chefe do ayllu era chamado de kuraca. Foi a base do império dos Incas.
Economia
No Império Inca, a agricultura era a base da economia e todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador. A agricultura era escalonada, feita em terraços nas montanhas, e já usavam a adiantada técnica das curvas de nível, sendo os primeiros a usar o sistema de irrigação. Os incas usavam varas afiadas e arados para revolver o solo. Foi uma marca do império dos Incas.
A chave do sucesso da agricultura inca era a existência de estradas e trilhas que possibilitavam uma boa distribuição das colheitas numa vasta região. Usavam a lhama e alpaca para transporte das colheitas, embora tais animais fornecessem também lã para fazer tecidos, mantas e cordas, couro e carne.
As principais culturas vegetais eram as batatas, batatas doce, milho, pimentas, algodão, tomates, amendoim, mandioca, e um grão conhecido como quinua. Os incas não usavam dinheiro. Eles faziam trocas de produtos agrícolas ou escambos. Serviam como moedas sementes de cacau e também conchas coloridas, que eram consideradas de grande valor.
Religião
Os Incas eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como entidades divinas. Inti, o deus Sol, era o deus masculino e acreditavam que o imperador descendia dele. Alguns animais, como o condor, também eram considerados sagrados. A religião era politeísta, constituída de forças do bem e do mal. O bem era representado por tudo aquilo que era importante para o homem como a chuva e a luz do Sol, e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra.
Os huacas, ou lugares sagrados, estavam espalhados pelo território inca. Huacas eram entidades divinas que viviam em objetos naturais como montanhas, rochas e riachos. Os incas ofereciam sacrifícios tanto humanos como de animais nas ocasiões mais importantes. Na maioria das vezes, os sacrifícios humanos eram impostos a grupos recentemente conquistados ou derrotados em guerra, como tributo a dominação.
Os incas também praticavam o processo de mumificação, especialmente das pessoas falecidas mais importantes da sociedade. Junto às múmias era enterrado uma grande quantidade de objetos do gosto ou utilidade do morto. Normalmente, o defunto era enterrado sentado.
Legado cultural
Os incas deixaram grandes contribuições culturais em áreas como cálculo, medicina, arte, arquitetura e infra-estrutura urbana. Como não havia um sistema de escrita, para gerir o império eram utilizados os quipus, constituídos por um cordão a que se liga a cordões menores de diferentes cores. Através do quipu, os incas mantinham estatísticas atualizadas do império, como número de habitantes, tributos pagos e quantidade de armas.
Entre as práticas medicinais dessa civilização, que até hoje intrigam os pesquisadores, está o procedimento cirúrgico conhecido como trepanação, ou perfuração no crânio, feito geralmente em adultos. Os incas produziam artefatos destinados ao uso diário ornados com imagens e detalhes de deuses. Eles produziam belos objetos de ouro e prata e as mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. Eram resistentes a terremotos. A cidade-sagrada de Machu Picchu, descoberta em 1911, é exemplo da bela arquitetura inca e infra-estrutura urbana.
Dominação espanhola
No século XVI, momento que marca a chegada dos espanhóis à América, a civilização inca sofria com uma série de conflitos de ordem interna. Aproveitando dessa instabilidade, os colonizadores europeus empreenderam um violento processo de dominação.
Em 1533, o último Sapa Inca, Atahualpa, foi executado pelas tropas do espanhol Francisco Pizarro. A morte de Atahualpa foi o começo do fim do Império Inca. Remotas partes do império se rebelaram e, em alguns casos, formavam alianças com os espanhóis.
Professor,você poderia me explicar novamente porque a civilização Inca foi uma cultura andina pré-colombiana?
Aguardo sua resposta.
Abraços anna luiza
Obrigada pelo elogio Lara,eu e a Luisa tentamos fazer com que a maquete mostrasse como era a agricultura antigamente(na época dos Incas)mas também mostrar como pode ser a agricultura atualmente.
Beijinhos anna luiza
Achei muito interessante esse resumo, professor,explica direitinho como os Incas viviam,como era a política naquela época,a economia,como a sociedade era dividida,entre outros.
Bem legal!
Abraços anna luiza
Boa pergunta, Luisa. A sociedade inca era fechada e estamental, logo este tipo de casamento não era comum. Nada parecido com a história da princesa e do plebeu. Ou, no caso da família real britânica, o príncipe e a plebeia :)
Professor, só uma duvida: se uma mulher, filha de um oficial militar local quisesse se casar com um camponês, esse casamento era permitido?
Luisa Serafim
Bacana, não é?
Eu adorei aprender um pouco sobre os incas, que viveram aqui na América do Sul se adaptando as dificuldades geográficas dos Andes.
Luisa Serafim
Eu gostei muito de aprende um pouco sobre os incas, uma tribo que viveu aqui na América do Sul e que conseguiu viver nos Andes se adaptando a sua geografia.
Muito legal.
Luisa Serafim
É, a mente humana é criativa. Pensa em tudo, hehehe
Nossa professor, a maquete da anninha ficou mesmo parecida com a economia dos Incas né?
Ingracado como eles ja pencavam no fato de molhar as plantacões, pois eles plantavam em morros e com uma chuva molhaa tudo ja!
Beijo