O golpe à facada que acertou o capitão Jair Bolsonaro não foi apenas uma agressão violenta e um atentado contra uma vida. Mais do que isso, a facada representa uma metáfora do que se transformou o Brasil nos últimos anos, uma nação cujo povo tem sido golpeado de morte dia após dia e encontra-se na UTI sem saber como sair.

A facada que acertou o capitão

Uma das estocadas ocorreu recentemente, colocando em chamas o Museu Nacional, antigo Palácio Imperial. Um ataque brutal à nossa memória e à nossa história, construída com sangue e lágrimas nos últimos 200 anos.

O golpe que penetrou as entranhas do capitão também é um avanço diário sobre o cidadão brasileiro médio, saturado de altos impostos, descrente de seus deveres, mas abarrotados  de pseudo-direitos. Aquele cidadão que conta os dias, meses e anos para o aposento que vai mantê-lo parcialmente financiado pelo mesmo Estado do qual reclama cotidianamente.

O ataque também é desferido diariamente por uma casta de políticos absolutamente desconectada da população brasileira. Esta última assiste ao avanço da hemorragia nos mais de 60 mil assassinatos por ano e a infecção de ver o país patinar entre os piores índices educacionais do planeta, ano após ano.

Mas o ferimento não provocou a morte do corajoso capitão. Que assim como ele, possamos estancar o sangramento de nosso povo.  Que de nossas cicatrizes profundas possamos encontrar a cura para tamanho sofrimento.