Considerada uma perigosa sociedade secreta, os Thugs foram uma antiga seita indiana de adoração à deusa Kali, à qual praticavam assassinatos rituais.

Os assassinatos rituais dos Thugs

Shelley Klein, em “As Sociedades Secretas Mais Perversas da História”, relata que, no século XIX, período de vigência do domínio britânico na Índia, os Thugs podem ter assassinado mais de 1 milhão de pessoas. Seu modus operandi consistia em viajar com as vítimas, fazendo amizade, cozinhando, contando histórias e se divertindo com elas. Em um determinado momento, o grupo de Thugs as drogava.

Em seguida, bhurtotes (estranguladores) usavam um ruhmal (lenço enrolado em pequenas pedras) para quebrar o pescoço da vítima que eram, então, enterradas por lughas (coveiros) em honra à deusa Kali. Alguns historiadores, como Kevin Rushby, autor de “Crianças de Kali”, apontam motivos menos prosaicos na atuação dos Thugs. Segundo Rushby, mais do que questões religiosas, o interesse de muitos era enriquecer com os espólios roubados das vítimas.