A história da humanidade também foi construída pela disseminação de doenças que, em algumas épocas e regiões, exterminaram milhares de pessoas. As doenças também foram motivos ou consequências de guerras e tratados. Assim, considerando a sua importância histórica, conheça 10 Epidemias Mortíferas que Tiveram Grande Impacto na História. Esta lista foi extraída e adaptada do site How Stuff Works.
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1- Varíola

Criança sendo vacinada contra a varíola, século XVIII
Antes dos europeus colonizarem a América, tínhamos nesse continente um número de habitantes de aproximadamente 100 milhões de pessoas. Durante os séculos da colonização, o número se reduziu de 10 a 5 milhões. Quando os colonizadores chegaram aqui, trouxeram com eles uma série de doenças, entre elas, a varíola cuja imunidade os povos coloniais não tinham. Embora esses povos, como os incas e os astecas, tenham construído cidades, não moravam nelas tempo suficiente para propagarem o tipo de doenças que os europeus possuíam, nem tinham domesticado tantos animais. A vacina foi criada em 1796 e, em 1967, a OMS iniciou um programa de vacinação em massa, o que extinguiu a doença, que hoje só existe em laboratório.
Sintomas: Febre alta, dores no corpo e erupções que logo passam de protuberâncias e crostas cheias de líquido para cicatrizes permanentes.
2- Gripe Espanhola

Pacientes de Gripe Espanhola
Em 1918, o mundo presenciava o fim da Primeira Guerra Mundial, que matou pelo menos 37 milhões de pessoas. Porém, logo após, a gripe espanhola, ou gripe de 1918, matou mais 20 milhões de pessoas, e isso tudo em questão de meses, e após um ano, quando a gripe sumiu. A gripe teria matado entre 50 e 100 milhões de pessoas. Muitos a consideram a pior epidemia (depois pandemia) registrada na história da humanidade. O organismo das pessoas no mundo inteiro estava despreparado para a doença, que provavelmente ganhou força graças ao transporte de tropas e as linhas de abastecimento no fim da Primeira Guerra Mundial, espalhando o vírus para vários continentes e países. Esta foi uma das maiores epidemias na História.
Sintomas: Típicos de uma gripe normal, como febre, náusea, dores e diarreia. Além disso, os pacientes frequentemente desenvolviam manchas escuras nas bochechas.
3- Peste Negra
Nas aulas de história, aprendemos que quase metade da população europeia morreu vítima da peste. Pessoas chegavam a ser enterradas em 2 ou 3 no mesmo caixão e o horror desolava a população. Considerada a primeira doença verdadeiramente pandêmica, a peste negra, em 1348 não só “acabou” com a Europa como também fez várias vítimas na Índia e na China. Como as condições de higiene na época eram as mais precárias (a média de consumo de água era de 1l/dia), ratos eram atraídos e, com eles, suas pulgas, que transmitiam a doença pela picada. A Peste Negra, uma das maiores epidemias na História, teve muita influência nos grandes artistas da época.
Sintomas: Glândulas linfáticas inchadas, febre, tosse, muco com sangue e dificuldade para respirar.
4- Malária
A malária é uma antiga conhecida da humanidade, afinal, há registros de 4 mil anos atrás, quando os gregos notaram seus efeitos destruidores. A descrição da doença, transmitida por mosquito, surgiu nos textos médicos antigos da Índia e da China. Até então, os cientistas associavam a doença às águas paradas onde os mosquitos proliferavam.Uma vez no sangue, eles crescem dentro dos glóbulos vermelhos, destruindo-os. É difícil obter números concretos de quantas mortes a malária causou. Anualmente, entre 350 e 500 milhões de casos de malária ocorrem na África Subsaariana.
Sintomas: Podem ser moderados ou fatais, incluindo febre, calafrios, sudorese, cefaleia e dores musculares.
5- Tuberculose
Outra antiga conhecida da humanidade, a bactéria que causa a tuberculose já foi encontrada até em múmias do Antigo Egito. A tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa através do ar. Geralmente, a bactéria se aloja nos pulmões, mas também pode afetar o cérebro, os rins ou a coluna vertebral. No início do século XVII, a epidemia de tuberculose na Europa, conhecida como a grande peste branca, matou aproximadamente uma em cada sete pessoas infectadas. Mesmo no fim do século XIX, 10% de todas as mortes nos Estados Unidos eram atribuídas à tuberculose. Apesar das curas e dos tratamentos, a tuberculose continua matando cerca de 2 milhões de pessoas anualmente. Sem dúvida, uma das grande epidemias na História.
Sintomas: Dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre, sudorese noturna e crises de tosse com sangue.
6- Cólera

Retorno de um funeral de cólera no Egito
Na Índia, a cólera sempre foi um perigo para a população. Porém, foi somente no século XIX que o resto do mundo conheceu a doença. Nesse período houve muito comércio com o uso de navios com a China, o Japão, a África do Norte, o Oriente Médio e a Europa. Seguiram-se seis pandemias de cólera que mataram milhões de pessoas. Esses navios acabavam acidentalmente transportando a bactéria causadora da doença. As infecções geralmente são moderadas. Pode-se contrair a bactéria através de contato físico direto com pessoa contaminada, mas a cólera se propaga principalmente pela água e pelos alimentos contaminados. Quando a doença passou a ser associada à água, muitas regiões passaram a fazer grandes investimentos nos sistemas de saneamento e esgoto.
Sintomas: Vômito, diarreia e cãibras fortes nas pernas – sintomas que levam rapidamente à desidratação grave e à queda acentuada da pressão arterial.
7- AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), surgiu nos anos 80, matando cerca de 25 milhões de pessoas desde 1981. De acordo com estatísticas recentes, mais 33,2 milhões de pessoas são HIV-positivas. A AIDS é transmitidapelo vírus HIV, que se transmite pelo sangue, sêmen, líquidos vaginais e outros. Acredita-se que o HIV tenha sido transmitido para os humanos pelos macacos. O compartilhamento de seringas para uso de drogas, prostituição, guerras, pobrezas, sexo sem camisinha e outros fatores contribuíram e contribuem para a propagação da AIDS. Uma das maiores epidemias na História, não há cura ainda para a doença, mas existe medicamentos que retardam a doença e permitem que a pessoa consiga viver com ela.
Sintomas: Enfraquecimento do sistema imunológico, o que potencializa os sintomas das outras doenças.
8- Febre Amarela
Quando europeus começaram a trazer escravos da África, eles também traziam consigo uma série de doenças, entre elas, a febre amarela, que dizimou várias colônias, fazendas e até grandes cidades. Quando o imperador da França, Napoleão Bonaparte, enviou um exército com 33 mil homens às terras francesas na América do Norte, a febre amarela matou 29 mil deles. Napoleão ficou tão chocado com a quantidade de mortos que decidiu que o território não valia o risco de mais perdas. A França vendeu essas terras aos Estados Unidos em 1803. A febre amarela, assim como a malária, é transmitida de uma pessoa a outra através da picada de mosquitos. Apesar das campanhas de vacinação e das campanhas de controle do mosquito transmissor, a febre amarela ainda mata muitas pessoas na América do Sul e na África.
Sintomas: Febre, calafrios, cefaleia, dor muscular, dor nas costas e vômito. A gravidade dos sintomas varia de moderada a fatal e as infecções graves podem levar a sangramento, choque e insuficiência renal e hepática.
9- Tifo Epidêmico
Junte uma série de pessoas com péssimas condições de higiene e você provavelmente terá uma infestação de piolhos. Essa doença assolou a humanidade durante séculos, causando milhares de mortes. Dada sua freqüência entre as tropas acampadas, geralmente era chamada de “febre do campo” ou “febre da guerra”. Durante a Guerra dos Trinta Anos, na Europa, o tifo, a peste e a fome atingiram cerca de 10 milhões de pessoas. Algumas vezes, os surtos de tifo determinaram o resultado de guerras inteiras. Não por outros motivos se tornou uma das grande epidemias na História. Se não for tratada, a doença afeta a circulação sanguínea, resultando em pontos de gangrena, em pneumonia e insuficiência renal. A febre muito alta pode evoluir para um quadro de delírio, coma e insuficiência cardíaca.
Sintomas: Cefaleia, falta de apetite, mal-estar e um rápido aumento da temperatura, que logo se transforma em febre, acompanhada de calafrios e náuseas.
10- Poliomelite
Os pesquisadores suspeitam que a poliomielite foi uma epidemia que atingiu os humanos durante milênios, paralisando e matando milhares de crianças. Por volta de 1952, estima-se que houve 58 mil casos da doença apenas dos Estados Unidos – 1/3 dos pacientes estavam paralisados. Desses, mais de 3 mil morreram. A causa da poliomielite é o poliovírus, que atinge o sistema nervoso do homem. Dissemina-se por material fecal, normalmente sendo transmitido através de água e alimento contaminados. Não existe uma cura efetiva para a poliomielite, mas os médicos aperfeiçoaram a vacina contra a doença no início da década de 50.
Sintomas: Febre, fadiga, cefaleia, vômito, rigidez e dor nos membros. Aproximadamente 1 em 200 casos evolui com paralisia.
Eu acho isso bem legal mas muito difícil;
DIFÍCIL DEMAAAAAAIIIISSS!!!!!!!!!!
Mais e a Ebola quantos morreram
Muito bom o site. Algumas observações: Considerar vírus vivo, dentro de células parece-me uma abordagem inadequada. O mais correto seria ver os vírus como produtos de células, que detêm as condições metabólicas para essa produção. A virose será tão mais intensa quanto maior for a quantidade de células, com essa competência, presentes em determinado tecido ou órgão. Também me parece compatível entender as viroses como fatores de seleção natural, pois como não existe uma medicação específica para cura de viroses, os indivíduos muito suscetíveis morrem e os resistentes são selecionados, transmitindo essa característica genética aos seus descendentes, o que faz com que a incidência vena a diminuir ao longo dos anos. Os anticorpos são, ao invés de elementos de combate, marcadores de resistência. Isso pode ser perfeitamente entendido se forem analisados indivíduos vacinados contra hepatite B, em que a maioria produz anticorpos (são resistentes portanto à infecção), mas existe um percentual de pessoas, que, apesar de terem recebido o esquema completo de vacinação, não são respondedores, sendo então os suscetíveis e, se tiverem oportunidade de se infectar com tais vírus, desenvolverão a virose. Esses tendem a ser eliminados (eugenia positiva). Daí a importância, negligenciada, em se fazer dosagem de anticorpos, pós vacinações, para evitar a falsa impressão de estar imune por ter recebido a vacina.
Good site. Congratulations.
Notwithstanding, I think this article ought to have told the total amount of victims of each illness. That was the only default, in my opinion
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no seculo 19
quantos casos de malarias aqui no brasil?
quantas pessoas morreram da varíola no seculo 18 aqui no brasil?
Ótimo post e comentários…irei utilizar em meu seminário sobre pandemias!!!
Obrigada